quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

FONTE DOS AMORES

  
Cartão-postal do acervo do Memória de Poços de Caldas, provavelmente da década de 1930, mostra como era a Fonte dos Amores.
     
A origem da Fonte dos Amores foi contada por João de Andrade, em artigo publicado no jornal "A Folha de Poços", em novembro de 1954. De acordo com ele, em relato reproduzido por D. Nilza Megale, "um grupo de jovens dos idos de 1920 -Francisco de Simone, Quinzinho Duarte, Vicente Risola e ele próprio, numa radiosa tarde, cansados do movi­mento dos cassinos, resolveram passear pela mata que rodeava a es­tância. Subiram a Rua Marquês de Paraná (atual Assis Figueiredo), viraram no sítio onde havia uma caixa d'água coberta de cimento em forma de pirâmide. Um fio de água límpida descia pela encosta no meio das árvores, que coavam a luz do sol deixando aqui e ali manchas de várias tonalidades de verde. Resolveram então dar um nome àquele lu­gar tão bonito, mas pouco frequentado. João de Andrade propôs 'Fonte dos Amores', que foi logo aceito pelos companheiros. No dia seguinte lá voltaram e escreveram em tinta e pincel a denominação que ficaria para a posteridade".
  
Em 1929, por interferência do prefeito Carlos Pinheiro Chagas e de Antonio Carlos, Presidente de Minas Gerais, o local tornou-se ponto de visitação. A parte paisagística foi executada por Dieberger, enquanto Giulio Starace foi encarregado de es­culpir a estátua de dois jovens abra­çados, simbolizando o amor.
  
Junto à estatua há uma placa de bronze com versos de Alberto de Oliveira:

"Neste recanto, a amar tudo convida
Que amar é vida
Amae, Amae.
Mas a quem pôs aqui tanta beleza,
À alma da natureza
Uma oração mandae
Amae, Orae".
 
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
  

0 comentários:

Postar um comentário

Memória de Poços de Caldas é um trabalho cultural, sem fins lucrativos, e democrático. Aqueles que quiserem se comunicar diretamente com o autor podem fazê-lo pelo email rubens.caruso@uol.com.br .