Após mais de dois anos de lutas, do assunto não sair da mídia e, neste momento, estar presente nas campanhas eleitorais dos mais cotados candidatos a prefeito de Poços de Caldas, surpreende constatar que ainda há pessoas querendo botar a mão -ilegalmente- no patrimônio ferroviário.
O caso mais recente é o que se vê nas fotos acima: em plena Rua Beira Linha, exatamente ao lado da centenária caixa d´água da Mogyna, que ali existe (e que foi salva de ser removida por conta da intervenção direta do Ministério Público Federal), aconteceu uma tentativa de obtenção de um "terreninho", provavelmente para a construção de uma casa.
É sonho de muita gente ter um terreno grátis, e morar perto do centro da cidade. Mas vai ficar só no sonho, pois o MPF tem conhecimento sobre todo o acervo ferroviário existente em Poços de Caldas, além de ter produzido um extenso relatório detalhando metro a metro a situação do remanescente ferroviário da cidade (assunto já tratado neste site), e qualquer intervenção que não seja devidamente autorizada pelo Governo Federal vai ensejar a presença da Polícia Fderal, como, aliás, aconteceu recentemente.
A prefeitura já fiscalizou esse local, bem como um representante do Condephact, visto que o leito da ferrovia -e suas margens, claro- são objeto de processo de tombamento como Patrimônio Histórico de Poços de Caldas.
Imagine se cada cidadão resolva "tirar uma casquinha" de um patrimônio da União que, na prática, é de todos os brasileiros.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".
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