quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

PRÉDIOS DEMOLIDOS


As fotos desse artigo são importantes para a compreensão -parcial- das mudanças provocadas pela construção, no final dos anos 1920, do complexo Palace Casino, Palace Hotel e Thermas Antonio Carlos, não apenas pelo impacto do surgimento de prédios monumentais, mas pelo que foi demolido em função deles.
    
Observe, por exemplo, no centro da foto acima, o prédio da antiga Thermas, "colado" ao Palace Hotel, no local onde hoje está o jardim lateral do hotel, que abriga o busto em homenagem ao Dr. Pedro Sanches. A fachada desse antigo prédio, na qual se lia "Thermas" no alto, está na foto a seguir.
 
  
Voltando à foto inicial, em primeiro plano, à esquerda, está o Chalé do Conde Prates. Entre este e a Thermas Antonio Carlos é possível observar o antigo balneário, inaugurado em 1886, onde hoje fica um parquinho infantil, na Rua Junqueiras -por algum tempo havia ali, portanto, três balneários, não necessariamente em operação. À esquerda do Chalé está o Parque José Affonso Junqueira, com seu peculiar pergolado.
    
Note também, no centro daquela foto, à esquerda, o Palácio da Prefeitura e, entre este e o Mercado Municipal -com sua inconfundível torre- o Grande Hotel e o Theatro Polytheama, ambos também demolidos, e que aparecem em destaque na imagem abaixo.
 
 
Por fim, mas igualmente importante, na foto abaixo está o antigo Casino, que ficava onde hoje está a lateral do Palace Hotel paralela à Avenida Francisco Salles.

 
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
  

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"O HOMEM NAO DESMENTIU O ESCRITOR"


"VITOR CARUSO
  
por Ademaro Prézia
  
Lá pelos idos de 22 andei em Campinas aprendendo, com o professor Otoniel Mota, uns rudimentos de português. Acontece, entretanto, que o mestre, por todos os títulos insígne, impunha aos seus alunos, com a autoridade de sua cátedra, um método sem dúvida abstruso que se chamava “Diagrama” – misto de gramática e geometria que o filólogo trouxera, como grande novidade, dos Estados Unidos.
  
Impermeável àquela inovação pedagógica, eu vencia o engulho da matéria, lendo às ocultas as deliciosas páginas de Vieira e Bernardes que vinham, como apêndice, no mesmo compêndio, para a criminosa dissecação gramatical.
  
Foi assim, “por tabela”, que estabeleci contato com esses autores que têm sido o prato de resistência de minhas mal assimiladas leituras.
  
Por esse tempo me caiu às mãos uma revista que se editava em Campinas – “A Onda”. Dessa publicação, na verdade, pouco guardei. Porém, entre seus colaboradores, um nome me ficou para sempre na lembrança: Vitor Caruso, já então reputado e brilhante humorista.
  
Os azares da vida levaram-me a outras paragens. Todavia, de quando em vez, em “A Cigarra”, no “Dom Quixote” e na “A Manha”, se não me engano, surgia o espirituoso escritor subscrevendo trabalhos em prosa e verso, com aquela sua verve de inigualável sabor.
  
Há dias, num encontro casual, fiquei conhecendo pessoalmente Vitor Caruso. O homem não desmentiu o escritor. Alegre. Simpático. Otimista. Lembramo-nos de “A Onda”, da velha Campinas, e de alguns nomes contemporâneos já submersos no esquecimento.
  
Caruso tem uma boa série de livros já publicados. “Para ler no trem”; “De barriga para o ar”; “O tridente do Diabo”; “Carusma”, e inéditos: “O livro do bom humor”; “O Riso na literatura” e a novela “Gilberta”.
  
Na opinião de Sud Menucci, foi Caruso um dos primeiros, senão mesmo o primeiro dos poetas brasileiros a iniciar a divulgação das obras do grande humorista italiano – Trilussa. Na sua bagagem literária também se encontram boas traduções de Belli, Fucini, Scarron, Puron, Dorat, etc.
  
“Carusma” reflete passagens interessantes do nosso parlamento antes de 30, como registra fatos internacionais que no espelho, por vezes deformante, do humorismo, ganham surpreendentes e divertidíssimos contornos.
  
Assim é que ele nos conta, numa página de fino humor – aqui mal resumida- que, em certa prisão italiana, um napolitano cumpria pena por ter blasfemado em público, o que era proibido por uma lei de Mussolini.
  
Um dia, o prisioneiro, que desenferrujando as pernas corria pelo páteo, dá uma tremenda “topada” numa pedra. Que dor atroz! Já se dispunha a proferir uma grande injúria quando vê, ao lado, o guarda. Contém-se. Levanta o punho aos céus e exclama:
  
-“Ó Dio, Tu me comprendi”.
  
Por esta escala se ajusta o sadio humorismo de Vitor Caruso, que, além de poeta, é também jornalista. Exerceu muitos cargos públicos e foi, por algum tempo, Diretor da Imprensa Oifical do Estado de S. Paulo.
  
Hoje desfruta com dignidade os justo ócios de uma aposentadoria, embora nas letras continue em plena atividade."
  
Texto extraído pelo amigo Paulo Policani do Diário de Poços de Caldas, “o matutino de maior circulação no Sul de Minas”, edição de 5 de agosto de 1960, da biblioteca da PUC. O diretor do jornal era o Cônego Trajano Barroco.
  
Ademaro Prézia colaborou por mais de quarenta anos em jornais de Poços de Caldas e São João da Boa Vista. É, ainda, autor da letra do hino de Águas da Prata.
  
Victor Caruso era tio-avô do editor do Memória de Poços de Caldas. Foi, também um dos precursores da sericicultura no Brasil. É dele, entre outros, o seguinte epigrama: 

"A um matemático

Jaz aqui um matemático.
Se dele queres saber
Pede à historia que to diga:
Sendo do cálculo amador fanático
Teve para morrer um meio prático
E resolveu morrer
De cálculos na bexiga..."
 
Clique nas imagems do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
   

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LUZ E ÁGUA DE GRAÇA

"Vetado o Projeto Monstrengo
    
A Câmara Municipal, em sua última reunião ordinária do corrente exercício, votou, ao apagar das luzes, projeto de lei isentando os vereadores, vice-prefeito e prefeito do pagamento das taxas de água, esgoto e luz.
Causou péssima impressão no seio da população que, pela primeira vez, viu os vereadores aprovarem um projeto de lei que, convertido em lei, seriam os próprios vereadores os beneficiados.
A revolta da população foi grande e, diante do clamor público, o sr. Prefeito não encontrou nenhuma dificuldade em opor seu veto a tão imoral projeto.
O sr. Prefeito Agostinho Loyolla Junqueira cumpriu com seu dever, vindo de encontro aos desejos da população.
Cumpre-nos declarar que se sua excelência sancionasse o monstrengo, o “O IDEALISTA” seria o pimeiro a declarar que havia conivência entre o prefeito e os vereadores para usufruirem tão mesquinho lucro.
Que êste fato sirva de exemplo para os administradores do Município, que usam e abusam do dinheiro e do patrimônio do povo, para cumprir promessas eleitoreiras, é o que desejamos.
O vereador deve estudar bem os projetos antes de votar, para não cair no ridículo e não prejudicar os munícipes, que lhes depositaram confiança".
  
Notícia publicada em 15 de dezembro de 1963, no jornal local “O Idealista”, cujo editor era Horácio de Paiva.


   

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PARC HOTEL

   
Dois momentos, dois lugares. Em comum o Parc Hotel. A primeira foto é um cartão-postal circulado em 16 de janeiro de 1943, do acervo do Memória de Poços de Caldas, mostrando a Praça Pedro Sanches ainda sem o monumento Minas ao Brasil. Observe no alto, à direita, o Parc Hotel, o mesmo prédio onde hoje está o Hotel Rex. Note também os antigos casarões que existiam na Avenida Francisco Salles.
    
A outra foto é de julho de 1951, um flagrante da Foto Nioki que integra o acervo do Sr. Décio Alves de Morais, mostrando o II Circuito Automobilístico Termal de Poços de Caldas. O local é a esquina da Rua Prefeito Chagas e Praça Pedro Sanches. O prédio à esquerda da foto era o Casino Imperial, demolido, onde hoje uma agência do Banco Itaú. Ao centro, o Parc Hotel.
    
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
    

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

RARA PELÍCULA


Belíssimo filme sobre Poços de Caldas. Observe curiosidades como o posto de combustíveis que havia ao lado da Thermas Antonio Carlos, a raríssima cena da composição com locomotiva a vapor passando sobre o antigo Viaducto da Mogyana, cujos Pilares insistimos no tombamento e transformação em logradouro turístico.
  
Sobrevoe a cidade a bordo de um biplano, mergulhe com as crianças na piscina do Country Club, depois vá ao aeroporto ver a Esquadrilha Naval voando em formação.
   
Pare na Rua Assis e espere passar uma hoje impensável boiada. Depois, contemple um grandioso desfile cívico e militar e, ao final, o por do sol da "Cidade Encantamento".
   
Esse filme faz parte de um dvd enviado pelo amigo Thiago André de Sousa. Trata-se de um vídeo produzido por Roberto Tereziano, à época na Gênesis Vídeo, que inclui ainda duas sequências com a construção da Represa Saturnino de Brito. Clique aqui e aqui para ver essas sequências.
    

RARA PELÍCULA - 2


Acompanhe o processo de construção da barragem da Represa Saturnino de Brito, obra pioneira no conceito dos "piscinões" paulistanos, cujo objetivo é conter enchentes. Participe da excursão entre o centro de Poços de Caldas e o local da futura obra. Depois, observe o meticuloso trabalho de corte das pedras e a velocidade que os blocos atingiam na rampa de trilhos.
   
Esse trecho faz parte de um dvd enviado pelo amigo Thiago André de Sousa. Trata-se de um vídeo produzido por Roberto Tereziano, à época na Gênesis Vídeo, que inclui ainda uma sequência com a construção da Represa Saturnino de Brito. Clique aqui para ver a primeira parte e aqui para ver a parte final do filme.
   

RARA PELÍCULA - 3


Parte final do filme sobre a construção da Represa Saturnino de Brito, na qual é possível acompanhar a conclusão das obras e o enchimento do reservatório, cuja capacidade é de 2 milhões de metros cúbicos, armazenados em cerca de três horas e liberados em 12 horas.
    
Esse trecho faz parte de um dvd enviado pelo amigo Thiago André de Sousa. Trata-se de um vídeo produzido por Roberto Tereziano, à época na Gênesis Vídeo, que inclui ainda uma sequência com a construção da Represa Saturnino de Brito. Clique aqui para ver a primeira parte e aqui para ver a segunda parte do filme.
    

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O COMBATE

"POUCO A POUCO
  
Temos fundadas esperanças de que Poços de Caldas retomará seu ritmo de progresso, de domínio de si própria, impulsionada pela nova aragem de uma administração que marcará, estamos certos, novos rumos à sua vida, pois temos, agora, graças a Deus, um filho da terra, conhecedor de seus problemas, e, mais do que isto, um técnico, pois que o jovem Prefeito é um engenheiro culto, independente, sem junções políticas, apto, portanto, para resolver, não diremos todos, certos problemas de urgência imediata, dos muitos acumulados durante os sete malfadados anos de uma administração inepta. Não sabemos, alusivamente, a questão financeira da nossa desventurada Prefeitura; boa, com toda a certeza, não é, porque as finanças do regime ditatorial forma sempre de vultosos déficits, como não poderiam deixar de ser. Entretanto, S. Exa., embora em caráter provisório no cargo, poderá deixar, quando sair, alguma coisa que marcará a sua passagem como um dos bons e eficientes servidores de nossa terra.
  
Há sete anos que a Prefeitura virou acéfala de administração, sempre entregue a dois ou mais funcionários-prefeitinhos que ainda conservam algum ranço de autoritarismo da era getuliana.
  
O ex-prefeito não chegou a conhecer a vida da cidade, não entrou em contato direto com o seu povo, não lhe ouvia, por comodismo, as reclamações e, quando as ouvia, logo vinha a chapa batida: “O senhor pode estar certo de que eu tomarei providências”, ou “A prefeitura não tem verbas”. E a nossa bela e encantadora cidade acha-se, hoje, em estado lastimável de conservação. Já não se falando nos logradouros públicos. Estes, então, no estado em que se encontram, são irreconhecíveis. Temos, por exemplo, a Represa Saturnino de Brito. É um dos mais belos recantos de Poços de Caldas. No entanto, o seu abandono é de causar pena. Não temos estrada para a Cascata das Antas, para a Caixa D´Água, para a Fonte dos Amores. Os nossos Parques, é uma tristeza dizê-lo, assemelham-se a certas paisagens nordestinas: vivem num eterno desalento, como que pedindo, em vão, uma migalha de trato e carinho. É a maldita herança valadariana em que vive, hoje, a terra do sonho e da esperança.
  
É o resultado dos municípios sem autonomia, de confiar as suas rédeas a amigos do peito dos chefes estaduais sem escrúpulos administrativos, que sejam tão somente do agrado da panelinha e não homens realmente capazes e que estejam à altura do cargo, porque um prefeito nomeado, que não seja escolhido pela vontade do povo é, quase sempre, uma nulidade perfeita. Mas, se a nomeação dos prefeitos dependesse da vontade dos munícipes, não aconteceria o que há acontecido em todos os municípios sem autonomia: ausência de administração pública, finanças arruinadas, desprezo pela responsabilidade do cargo que ocupa.
  
É uma tarefa espinhosa a do nosso atual Prefeito, porque os cofres a Prefeitura estão limpos como Deus quer as almas. E sem dinheiro, não é possível fazer milagres".
  
O Editorial acima foi publicado no Jornal O Combate, ano 1, número 11, e 25 de dezembro de 1945, cujo diretor-proprietário era José Baldassari. Joaquim Justino Ribeiro foi o prefeito nomeado de Poços de Caldas entre 1934 e 1945, e deu lugar a Resk Frayha, que governou a cidade entre 1945 e 1946.
  
Impressiona como alguns temas discutidos há 65 anos são tão atuais.
  

domingo, 19 de dezembro de 2010

FONTE LUMINOSA


Quem visita ou mora em Poços de Caldas deve achar difícil imaginar que, no passado, o Parque José Affonso Junqueira -também conhecido como "Jardim da Fonte"- não tinha a fonte luminosa.
  
A foto antiga é do começo dos anos 1930. Note o pergolado no centro da foto e o Chalé do Conde Prates à direita. Ambas foram feitas das janelas do Palace Casino.
  
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
 

sábado, 18 de dezembro de 2010

ZÉ BIRI


Registro da chegada do Cabo Haroldo do Carmo, na Estação da Mogiana, após o término da II Guerra Mundial, em 1945. Carregando o militar está José Domingues de Alcântara e Silva, o "Zé Biri".
  
Zé Biri foi um desses personagens folclóricos, como há em muitas cidades. Sobre ele, D. Nilza Megale contou que era "um dos tipos populares mais conhecidos de Poços de Caldas -moreno, baixo e barrigudo, grande amigo das crianças e estimado por todos na cidade".
    
Nascido em Arceburgo -MG em 1908, veio para a cidade menino, em 1917, com a tia Rosaria Maria de Jesus. Jovem, trabalhou no antigo Hotel Aurora, cortando lenha e cuidando dos cavalos. Já adulto, era presença constante nas campanhas políticas, destacando-se como "um eficiente cabo eleitoral", destacou D. Nilza.
 
Apesar do jeito e da atitude bondosa, as crianças tinham medo de Zé Biri, "talvez devido a sua aparência desleixada. As mães, quando queriam que seus filhos fossem para cama à noite, diziam que o Zé Biri estava chegando e eles corriam para debaixo das cobertas", ainda de acordo com a historiadora, recordando também que ao final da guerra, cada pracinha que voltava a Poços de Caldas, após as devidas homenagens, era levado para casa carregado nos ombros por Zé Biri.

  
Zé Biri, que aparece na foto acima, de 1971, morreu há 35 anos, em 7 de dezembro de 1975.
  
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
    

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

QUISISANA


A imagem acima é de um antigo cartão postal do acervo do Memória de Poços de Caldas, destacando o Quisisana Hotel, circulado em novembro de 1969. Escreveu a remetente: "O cartão é antigo, mas dá para lembrar bem, não dá? Estou com muitas saudades de vocês, apesar de estar maravilhoso aqui. O carnaval promete ser o máximo".
   
De fato, os carros que aparecem na imagem são de meados dos anos 1940, muitos deles provavelmente táxis. Note que em novembro a expectativa pelo carnaval de Poços de Caldas já era grande.
  
Curiosidades: Quisisana (pronuncia-se "cui si sána", como "aqui se cura"), era o nome de um hotel em Castellamare di Stabia, uma cidade italiana da província de Nápoles. No Hotel Quisisana de lá, em 6 de junho de 1880, foi cantada pela primeira vez a música de Giuseppe 'Peppino' Turco intitulada "Funiculì, Funiculà" (ouça clicando aqui, na voz de Andrea Bocelli, no Coliseu), que se tornou um grande sucesso até os dias atuais. Na mesma cidade nasceu Gabriele Capone, pai do gângster Al Capone.
   
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
   

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESTADO NOVO


O presidente Getúlio Vargas era frequentador habitual de Poços de Caldas -tinha uma suíte especial no Palace Hotel, com a mesma decoração usada no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então capital do país. O quarto ainda hoje preserva os móveis e o estilo da época.
   
A foto acima foi enviada pela Sra. Patrícia Maria do Carmo Cobra Vivas, nascida em Poços de Caldas, filha de Vinicius Vivas e neta de Venâncio Vivas, que foram tabeliães na cidade. Também é neta de Evangelina Mourão -prima de Mario Mourão.
   
Diz ela sobre a foto: "ao centro, Getúlio Vargas; do lado direito -jovem ainda- Juscelino Kubitschek. Meu pai e meu avô são os 2º e 3º à esquerda".
  
A imagem foi feita no Restaurante da Caixa D´água, atual Recanto Japonês, em 1943 e, segundo relata o Sr. Décio Alves de Morais, que publicou uma foto muito parecida em seu "Poços de Caldas - Memórias em Preto e Branco", na cena estão também Arnon de Mello (pai de Fernando Collor), Zito Bernardes e Nico Duarte.
  
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
   

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MEIOS DE TRANSPORTE


Antigo ônibus da Sociedade Circular de Poços de Caldas, hoje Circullare, junto ao Palace Hotel. Até onde a pesquisa alcança, trata-se de um ônibus inglês, da marca Leyland, com carroceria Grassi -a primeira empresa encarroçadora brasileira.
 
Atualizando: dois amigos informam que trata-se de um modelo com carroceria Caio e chassis Ford com motor a gasolina, de 1949/50.
    
A foto é de autoria desconhecida e integra o acervo do Sr. Décio Alves de Morais.
  
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
  

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O CENTRO DA CIDADE

  
O centro da cidade já foi apenas "a cidade". Observe na imagem, do final dos anos 1930, que as mais importantes ruas tinha limites bem definidos, como a Rio Grande do Sul, à esquerda, ou a paralela Assis Figueiredo.
  
Os números indicam alguns locais interessantes:
1 - Casino Ao Ponto, que pegou fogo em 1944. Ali foi construído o primeiro edifício da cidade, o Bauxita
2 - Prefeitura Municipal
3 - O antigo Mercado Municipal, na esquina das ruas Assis e Francisco Salles
4 - Igreja Matriz
5 - Chalé do Conde Prates
   
Um curiosidade: diferente da grande maioria das cidades brasileiras, não se considera o centro de Poços de Caldas o entorno de uma igreja, mas justamente onde estavam os principais atrativos turísticos -o jogo e o termalismo- na  hoje Praça Pedro Sanches.
    
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
    

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PREFEITURA MUNICIPAL


Cartão-postal do começo do século 20, mostrando a novíssimo prédio da Prefeitura de Poços de Caldas, inaugurado em 1911. Observe à direita a cúpula do Mercado Municipal, hoje uma loja de materiais de construção e, entre os dois prédios históricos, o antigo Grande Hotel.
  
Esse tipo de imagem era colorida artisticamente, e não há registros escritos, pelo menos até o momento, sobre a cor original do Palacete da Francisco Salles, hoje com o que resta de uma pintura azul. A belíssima fachada encontra-se sufocada, perdida entre dezenas de fios, postes e até mesmo o monotorilho. A varanda sobre a escadaria funciona como "fumódromo" de servidores e visitantes.
  
O atual prefeito promete mudar a sede do Executivo para a Rodoviária, na zona oeste, transformando o antigo prédio em espaço cultural.
  
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampiá-las.
    

domingo, 5 de dezembro de 2010

PNEU FUROU


Curiosa foto da Estação Mogyana em Poços de Caldas, nos anos 1920. Observe as pessoas trocando o pneu do caminhão -parece que o fotógrafo tinha que fazer a foto de qualquer maneira e o inesperado furo do pneu não o impediu.
 
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.