sábado, 28 de abril de 2012

MOGYANA: O RAMAL DE CALDAS VIVE

Percorrer o Ramal de Caldas da Cia. Mogyana, no trecho de serra entre Poços de Caldas e Águas da Prata, é privilégio hoje restrito aos funcionários da FCA, que opera o trem de minério da CBA, e alguns aventureiros que fazem o caminho a pé.
   
Em março de 2012 Memória de Poços de Caldas teve a oportunidade de fazer esta viagem, partindo de Águas da Prata até a Estação Bauxita -algumas fotos da viagem estão publicadas aqui.
  
O vídeo acima, feito com câmera convencional, é um resumo contendo alguns pontos interessantes do trajeto de cerca de 1 h, até a Estação da Cascata. O áudio não é o real, pois o carro de linha usado para a viagem tem o mesmo ruído de um ônibus, mas dá para ter uma ideia dos bons tempos da viagem com uma locomotiva a vapor.
   
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

MEMÓRIAS NOTURNAS - II




Um passeio noturno pode representar algumas boas imagens de pontos históricos. As fotos acima são do Palace Hotel.
  
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

sexta-feira, 27 de abril de 2012

MEMÓRIAS NOTURNAS - I

 
 
Um passeio noturno pode representar algumas boas imagens de pontos históricos. As fotos acima são da Thermas Antonio Carlos, antes do início da reformas, ainda não concluídas.
  
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 26 de abril de 2012

POÇOS DE CALDAS, DÉCADA DE 1910

 Praça Dom Pedro II, ainda com o Balneário original. Observe a Ponte.
 Posto Zootechnico, hoje Country Club
Largo Senador Godoy, hoje Praça Pedro Sanches

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

MAPA FERROVIÁRIO

O mapa acima mostra as ferrovias brasileiras em 1913. Poços de Caldas, servida pela Ramal de Caldas da Cia. Mogyana, aparece indicada pelo ponto vermelho.
   
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domingo, 22 de abril de 2012

TREM TURÍSTICO: "ATA DE REUNIÃO".

                                                                                        Foto: PMPC
Depois de muita espera, chegou o dia de mostrar ao prefeito Paulo César Silva do que trata o projeto de reativação do ramal ferroviário urbano de Poços de Caldas para implantação de um Trem Turístico. Como muitos são os aliados do trabalho, nada mais justo do que dividir com os Leitores o que aconteceu naquele 18 de abril de 2012.
  
Na verdade, tinha alguma esperança de que os assim chamados representantes do Povo, que ocupam cargos eletivos ou por estes nomeados, tivessem se antecipado a pedidos de audiência e feito convites para pelo menos saber formalmente do que consiste esse movimento que já reuniu mais de mil assinaturas numa Petição Pública virtual somada a um abaixo-assinado tradicional, ou o que haveria de interessante na apresentação que temos feito a públicos diversificados como os alunos da Escola Criativa Idade, ou os membros da Adismig, ou universitários de Arquitetura da PUC, ou conselheiros da Preservação do Patrimônio Histórico ou do Turismo local.
   
Após certa insistência com a assessoria do prefeito, que justificava com a "agenda lotada" (muitas vezes por atividades só compreensíveis em ano eleitoral), não sem antes ter que usar dessa mesma persistência para conseguir um espaço na segunda reunião do Comtur, feita por meio de correspondência devidamente protocolada, durante a reunião tratada como "convite", apesar de ter ficado para o final da reunião, tivemos o horário concedido. E lá fomos eu e Álvaro Danza Vilela para o Gabinete.
   
Recebidos animadamente pelo prefeito, devidamente munidos do "kit ferrovia" demos início à apresentação aproveitando o monitor de muitas polegadas do Gabinete. O material, um "powerpoint" com cerca de 80 slides, trata do passado da ferrovia, mostrando um pouco da tecnologia da Mogyana, passa pela vinda de SMI Dom Pedro II para inaugurar o Ramal de Caldas, chega à precária situação atual do patrimônio ferroviário de Poços de Caldas e contempla a possibilidade concreta do Trem Turístico percorrendo o trecho urbano da cidade entre as Estações Poços de Caldas e Bauxita, contando com a oferta de recursos de R$ 500 milhões do Governo Federal específicos para trens turísticos em todo o País e a perspectiva de operação de uma composição com locomotiva a vapor ("Maria Fumaça") operada pela mais experiente associação ferroviária brasileira, a ABPF.
    
Ao longo da apresentação, durante a qual o prefeito não apenas manifestou muito interesse como fez observações pontuais e corretas sobre alguns temas, chegou o secretário de turismo, cuja presença havia sido solicitada por ocasião do ajuste da data como a assessoria do prefeito. Impossível deixar de notar a expressão grave dele, em especial quando viu algumas fotos da "reforma" ou do mau uso da Estação.
   
Após, houve um momento de discussão sobre detalhes do projeto, em que participou inclusive a Procuradora do Município, visto que foi levantada a possibilidade de exigência de uma licitação para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, o que foge da proposta apresentada pela ABPF, que tem a "notória especialização" prevista na Lei 8.666, artigo 25, que trata das inexigibilidade em algumas licitações. A justificativa seria de que há outras associações interessadas em apresentarem projetos de EVT, e recordei que a Câmara Municipal havia contratado o escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer para a realização do projeto da nova sede do Legislativo, quando outros arquitetos habilitaram-se a participar do projeto.
  
Outro ponto foi -de novo- a discussão da existência no Plano Diretor da previsão de uma avenida a ser construída sobre o leito da ferrovia, como se essa fosse a panaceia para os minúsculos "problemas" de trânsito de Poços de Caldas. Nesse assunto, Alvaro mostrou profundo conhecimento, apontando no mapa que há na mesa de reuniões do gabinete pontos que podem receber avenidas numa futura ligação do centro com as zonas oeste e sul, preservando o leito da ferrovia.
    
No mesmo dia, a Prefeitura publicou um press-release, o qual traz: “'O jornalista Rubens Caruso e o Álvaro Vilela vieram nos trazer o estudo que estão fazendo sobre a questão da importância da recuperação da via férrea. Eles já avançaram bastante neste estudo e trouxeram inclusive informações sobre o financiamento do Governo Federal específico para isso. Vamos tentar já fazer este credenciamento', ressaltou o prefeito. 'Mas para que isso se viabilize, há a necessidade de alteração do Plano Diretor, já que no local há a previsão da construção de uma estrutural para desafogar o trânsito. Gostei muito da reunião, o projeto realmente é muito interessante e vamos depender muito da Secretaria de Planejamento'”, completou.
   
Só para recordar, o Plano Diretor sofreu sua primeira baixa logo após promulgado em 2006, quando o perímetro urbano da cidade foi mudado para acomodar o Paço Municipal. A própria prefeitura já assegurou que não há, no leito da ferrovia (que é área federal) largura para uma avenida de dimensões convencionais. Atualmente, discute-se a revisão do Plano Diretor, e protocolei diretamente no gabinete do secretário de planejamento uma petição para que essa diretriz seja alterada para o destino adequado que um leito de ferrovia deve ter.
   
No final da reunião o prefeito foi presentado com uma magnífica miniatura de uma locomotiva a vapor da Cia. Mogyana, que imediatamente foi para a prateleira junto a sua mesa. Um bom lembrete diário para o prefeito de que o sucesso do Trem Turístico de Poços de Caldas está nas mãos dele.
   
Resta acreditar que a Prefeitura seja ágil e faça já o "credenciamento" a que se referiu o prefeito. Por credenciamento, podemos entender uma delegação indo ao Planalto mostrar que tem um bom projeto, que a cidade turística se enquadra perfeitamente nos objetivos do Governo, que há uma entidade séria e reconhecida por esse mesmo Governo apta e disposta a operar nosso Trem Turístico.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

SLIDES DO PASSADO

As fotos abaixo foram enviadas pelo amigo Daniel Rabelo. Ele mesmo conta: "Sou morador de Poços desde que nasci, tenho 31 anos e fiquei emocionado ao me ver em um vídeo que você postou sobre o Trem Turístico. Tenho vários negativos de fotos antigas de Poços e estou passando todo esse arquivo para JPEG, e estou mandando umas delas pra você. A primeira é da esquina do Shopping Trevisan, mostrando um pedaço da antiga Pocauto. As fotos foram tiradas pelo meu pai, antigo funcionário do Banco do Brasil, Jair Alves Rabelo, em 1984".
  
Ao Daniel, muito obrigado por compartilhar as fotos.
 Av. João Pinheiro. À direita, a Pocauto (VW); à esquerda, Chácara Viti, hoje Olívia
 Av. João Pinheiro e o Ribeirão
 Rua Junqueiras, esquina com Assis Figueiredo
 Igreja Nossa Senhora da Saúde, Matriz
 Avenida Francisco Salles
 Prefeitura
Grade sobre o Ribeirão, próximo à Prefeitura
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segunda-feira, 16 de abril de 2012

POÇOS NA LINHA: CAMINHADA HISTÓRICA

Foto: Luciana Valin Gonçalves Dias
Aconteceu ontem, domingo, 15 de abril, a Caminhada organizada pelo Movimento Poços na Linha, e que contou com forte presença de estudantes da Escola Criativa Idade.
  
Camisetas com a logomarca do Movimento foram usadas para identificar o grupo, que percorreu a pé ou de bicicleta o trecho entre a Estação Poços de Caldas e o bairro Maria Imaculada. O objetivo era chegar à Estação Bauxita, de modo a cumprir o percurso de cerca de 10 km entre as duas Estações, o que não foi possível por conta do mato logo após a ponte que existe no bairro.
  
Faltou pouco, mas a Caminhada foi um sucesso, servindo para que os participantes conhecessem a beleza e as excelentes condições do trajeto proposto para reativação do ramal ferroviário e a implantação de um Trem Turístico, bem como para sensibilizar a classe política de Poços de Caldas, já que o Movimento vem ganhando adeptos diariamente.
  
Confira nas fotos abaixo alguns dos bons momentos da Caminhada.
 Início da concentração na Estação Poços de Caldas
Crianças com cartazes: "Turismo, cadê o Trem?"
A pé ou de bicicleta
 O início da Caminhada pela Av. J. Pinheiro: muros fecham o leito
 Já na Rua Beira Linha
Participante se encantou com a centenária caixa d´água da Mogyana
 Fotografando a ponte junto ao Presídio 
Comerciantes usam o leito como depósito de sucata, próximo ao Cemitério
 
Uma das Pontes no bairro São Geraldo
1895, ano de produção do trilho na Ponte
 Em busca de detalhes
 Outra ponte, também no São Geraldo
Leito da Ferrovia no bairro Maria Imaculada, após a PUC
Flores na passagem do leito entre as rochas. Foto: Albert Cagnani
Parada para explicação da importância da Garagem de Trole, na Rua Beira Linha
Fotos: Albert Cagnani
Fim da Caminhada: perto da Represa Bortolan, mato alto
 Parte do grupo: alegria ao final da Caminhada

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sábado, 14 de abril de 2012

TITANIC, RUI BARBOSA E POÇOS DE CALDAS

Há 100 anos naufragava o Titanic. Uma história interessante, e não confirmada formalmente, publicada em muitos sites, envolve o desastre que vitimou 1.523 pessoas e a cidade de Poços de Caldas, tendo como ligação o jurista Rui Barbosa. Confira:
 
Na vida do notável jurista e político Rui Barbosa, há um curioso episódio ocorrido quando ele se encontrava, em abril de 1912, na estância hidromineral de Poços de Caldas - MG, fato que se espalhou, na época, em comentários diferentes. Distraíam-se os familiares, moças e senhoras, com um cálice de cristal colocado sobre uma mesa de três pés, através do qual obtinham respostas a perguntas fúteis então formuladas.
     
Uma noite, porém, o Dr. Antônio Batista Pereira, genro de Rui Barbosa e distinto historiador, presente à reunião, notou certa inquietação do cálice, pelo que resolveu tomar assento à mesa. Colocando também a ponta do seu dedo sobre o cálice, este, num ritmo acelerado, passou a indicar ora uma, ora outra das letras do alfabeto estampado em um papel cartonado, de forma circular. A senhorita, que as ia anotando, declarava nada entender do que estava sendo escrito, mas que o nome de Rui por várias vezes era mencionado.
  
Terminada a transmissão, verificou-se que a mensagem havia sido ditada em inglês, e que algum Espírito, sem dúvida, a endereçava ao ilustre escritor. Estarrecimento geral. Batista Pereira opinou que se devia levá-la imediatamente a Rui Barbosa. Batem, então, à porta de seu quarto, e o Conselheiro, que havia se recolhido muito cedo, levanta-se e vem receber o papel.
  
Após a leitura, emocionado, falou:
É o estilo dele, o estilo perfeito. E o assunto! O mesmo que conversamos em nossa despedida em Haia. Mas, como é possível... Trata-se de William Stead, o meu amigo e grande jornalista inglês, cuja morte os jornais noticiam, hoje, no afundamento do navio "Titanic". E ele acreditava nessas histórias de Espiritismo”.
  
Esse interessante fato foi igualmente relatado pelo então Deputado Prof. Dr. José Carlos de Ataliba Nogueira, católico praticante, em sua conferência "Rui Barbosa e Campinas", pronunciada a 29 de outubro de 1949 em Campinas – SP, e publicada no jornal “Diário do Povo”, daquela mesma cidade, no dia 6 de novembro de 1949. O material está publicado originalmente aqui.
 
Stead foi visto pela última vez a bordo do Titanic, após ajudar muitas mulheres e crianças a embarcarem nos botes, sentado numa poltrona na sala de leitura da 1.a classe do navio, lendo um livro. Seu corpo nunca foi encontrado. Tinha 62 anos e foi um dos mais importantes jornalistas ingleses, além de defensor dos direitos das mulheres, dos oprimidos e das liberdades individuais.
   
Rui Barbosa foi um dos mais importantes intelectuais brasileiros. Como delegado do Brasil em Haia, na Conferência de Paz de 1907, ganhou destaque pela defesa do princípio da igualdade dos Estados, o que lhe rendeu o apelido de "O Águia de Haia". A foto acima, do acervo de Stelio Marras, publicada em seu imperdível "A propósito de águas virtuosas", mostra Rui Barbosa, tendo ao seu lado Pedro Sanches; o prefeito Francisco Escobar está à esquerda da foto, com a mão no bolso. 
Saiba mais sobre Haia clicando aqui; do Titanic, clique aqui.
 
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"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PILARES DA MOGYANA, PONTO DE PARTIDA


Há dois anos publiquei no Viva Poços! o seguinte artigo:
   
"Cuidar corretamente do patrimônio histórico é uma atividade da qual nossa cidade deve se orgulhar. Palace Casino em franca recuperação, Thermas Antonio Carlos aguardando o momento de receber a atenção merecida, casarão do Country Club recém-recuperado ou a breve entrega da Estação Ferroviária são bons exemplos de preservação e capacidade de atração para os mais diversos perfis de visitantes e moradores de Poços de Caldas.
  
Nesse momento, abril de 2010, um dos mais antigos e importantes patrimônios ainda existentes no município -talvez o mais antigo em condições originais, com 127 anos- pode desaparecer, engolido pelo mato e pela perigosa aproximação da expansão imobiliária: são os pilares do"Viaducto do Ramal de Caldas da Cia. Mogyana".
  
O livro "Memorial da Companhia Geral de Minas", de Don Williams e Alex Prado, reproduz uma descrição técnica da obra: "1883 - Companhia Mogyana, ramal de Caldas, viaducto de Poços. Viaducto em curva de 82 m. de raio. Encontros e pilares de alvenaria. Vigias de alma cheia. 5 vãos de 13 metros, cada um. Custo da obra 78:000$ ou 196.560 francos ao cambio de 24d. por 1$000”.
  
Construído entre 1881 e 1883, o viaduto, que servia ao Ramal de Caldas, trecho inaugurado em 1886 pelo Imperador Dom Pedro II, aqui presente com grande comitiva, é uma obra impressionante e que contribuiu para a reputação do Engº. Brodowski, seu construtor, mais tarde Inspetor Geral da Mogyana.
  
Em 1943 o percurso da linha férrea foi modificado, de modo a reduzir a inclinação em alguns trechos, visando aumentar a capacidade de carga dos trens. Esta alteração levou ao abandono do antigo viaduto, cujos trilhos foram retirados, restando hoje apenas os Pilares, construídos pela sobreposição de grandes blocos de pedra.
  
Com a criação de um novo bairro vizinho à PUC e outros loteamentos em implantação, o asfalto chegou muito perto dos Pilares, com a agravante de ter sido instalada uma grande manilha de águas pluviais nas imediações daquele sítio, o que pode contribuir para o aumento do volume hídrico junto às históricas construções, comprometendo definitivamente aquele precioso patrimônio.
  
O espaço pode ser transformado facilmente, como está hoje, num logradouro turístico denominado “Os Pilares da Mogyana”. Para tanto, basta seguir como exemplo o processo de “relançamento” das Ruínas da Usina Pioneira, ação recente realizada junto à Cascata das Antas, que transformou um aparentemente perdido espaço em belíssimo ponto de visitação.
  
Ainda há tempo para salvar os Pilares, num processo simples e de baixo custo para o município: cercar adequadamente a área, sinalizando-a como Ponto Turístico, destacando a importância da Ferrovia para o desenvolvimento da cidade nos materiais oficiais de turismo e realizar um projeto de iluminação da base para o alto, que certamente vai transformar os Pilares em um espaço também de contemplação noturna.
  
Para consultar a localização exata dos “Pilares da Mogyana” no Google Earth, as coordenadas são: 21º47'46".63S e 46º35'28.59"O. O sítio fica no vale entre o bairro Jardim Novo Mundo e a PUC, com acesso pelo trevo próximo à universidade.
  
Esse artigo foi enviado aos 12 vereadores da cidade, além do Poder Executivo, na figura de seus titulares e secretarias de Administração, Comunicação Social, Educação, Planejamento, Obras e Turismo e Cultura, bem como à mídia local".
  
Muito bem. Decorridos dois anos, o que aconteceu? De concreto, nada. Os Pilares da Mogyana, cuja denominação (modestamente de minha autoria) já "pegou" até na Prefeitura, continuam do mesmo jeito. Nesses dois anos protocolei um pedido de tombamento como patrimônio histórico não apenas dos Pilares, mas de todo o acervo ferroviário de Poços de Caldas ainda não protegido, isso em agosto de 2010, ainda sem resultados positivos.
  
Uma nova "zona de conforto" foi criada para justificar a imobilidade ou a lentidão da prefeitura, que agora passou a usar o chavão "é área da União" para não cumprir com suas obrigações em relação aos cidadãos poçoscaldenses ou aos históricos bens que um dia trouxeram (e transportaram) as riquezas da cidade.

Assim, o patrimônio ferroviário que não interessa à prefeitura ou algumas secretarias, simplesmente "pertence à União". E, decorridos dois anos, nunca recebi uma única resposta oficial aos emails enviados às "autoridades" citadas na última frase daquele artigo.
Rubens Caruso Jr.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

VISÃO DO PASSADO

Duas belíssimas imagens, enviadas pelo amigo Dr. Lauro Caminhas, neurocirurgião em Teófilo Otoni-MG, mostram Poços de Caldas no começo do século 20. A primeira, já publicada aqui, foca a antiga Matriz, demolida em 1937; a segunda destaca a Rua Junqueiras, ainda com o antigo Balneário (à esquerda). Observe no centro da imagem a atual Rua Prefeito Chagas, terminando no ribeirão hoje coberto nas proximidades do Banco Itaú.
   
Ao Dr. Lauro, muito obrigado pela colaboração.
   
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