Mostrando postagens com marcador Memória Fotográfica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Memória Fotográfica. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

PANORAMA

Bilhete postal triplo, circulado em 1913.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

segunda-feira, 18 de março de 2019

AEROPORTO

Cartão postal. Data desconhecida.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

VILA CRUZ

Igreja de São Sebastião, na Vila Cruz. Data desconhecida, provavelmente década de 1940.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

sábado, 16 de março de 2019

PROGRESSO EXTRAORDINÁRIO



Assim escreveu o remetente deste cartão-postal, que mostra o "Jardim dos Macacos", nome pelo qual alguns ainda se referem à Praça Dom Pedro II, no centro de Poços de Caldas.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

terça-feira, 15 de novembro de 2016

CONDE PRATES

Raríssimo cartão postal com imagem do Chalé do Conde Prates, circulado em 1932. Saiba mais sobre o Conde e essa residência digitando PRATES no campo de pesquisas à esquerda da página.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

terça-feira, 3 de maio de 2016

PALACE CASINO, DOS BONS TEMPOS.


Foto do acervo do Memória de Poços de Caldas mostra o tradicional Palace Casino, em sua face norte. Observa-se que a rua que margeia o ribeirão ainda não havia sido tomada pela dita "Alameda do Bacon", sequência de paradoxais "trailers fixos" que vendem lanches, em ilógica e desordenada ocupação do espaço público em favor de alguns particulares, sabe-se lá em que condições. A área serve, ainda, inexplicavelmente, de estacionamento público de carros.

Em 2015 uma dessas "lanchonetes" pegou fogo, destruindo um antigo carro ferroviário, conforme se vê nesse link.

É possível notar, ainda, que não havia o Monotrilho nem a estação do Teleférico, o que garantia ao espaço a originalidade de seu projeto.

Fruto do descaso de sucessivas administrações municipais (a atual, inclusive), é vergonhoso observar a situação corrente atestada pela imagem abaixo, do Google Earth.
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 28 de abril de 2016

EDIFÍCIO BAUXITA, 70 ANOS



Inaugurado em 1946, o Edifício Bauxita foi o primeiro "arranha-céu" de Poços de Caldas, com 13 pavimentos e 122 apartamentos e, segundo consta, uma estrutura inferior capaz de suportar ataques aéreos -a execução da obra deu-se quando ocorria a Segunda Guerra Mundial. 

Nas fotos acima, do acervo do Memória de Poços de Caldas, é possível observar o prédio ainda em obras e o Cassino Imperial, bem como o "Posto de Gazolina" (ao lado da Thermas Antonio Carlos) que, graças ao bom senso, não existe mais.
No térreo do edifício, há anos, está sediada a Câmara Municipal de Poços de Caldas.

Curioso notar que uma obra dessa importância, um marco da cidade que completa 70 anos em 2016, não tenha sido até o momento objeto de algum tipo de homenagem ou reportagens especiais.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.

"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quarta-feira, 27 de abril de 2016

CINE VOGUE


Raríssima fotografia do acervo do Memória de Poços de Caldas destaca a fachada do antigo Cine Vogue.

Fundado em 1946, localizado à Rua São Paulo, 85, no centro da cidade, o cinema tinha, nos anos 1960, 1.169 lugares, funcionava diariamente, com média anual de 396 sessões e 244.645 espectadores, de acordo com um site especializado em cinemas antigos.

O prédio ainda existe e conserva sua arquitetura original, com pequenas mudanças.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

CASSINO IMPERIAL


Raríssima fotografia do acervo do Memória de Poços de Caldas destaca a fachada do Cassino Imperial.

Comandado por Vivaldi Leite Ribeiro, era dividido em Imperial Azul e Imperial Vermelho, e contava com um cinema, o Cine Imperial. Demolido, o local abriga hoje uma agência bancária, em frente ao Edifício Bauxita.

Os tapumes na parte superior são um mistério.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A SUISSA BRASILEIRA

Bilhete postal e informações aos hóspedes dos antigos Hotel das Thermas e Grande Hotel. A data é anterior a 1931, fonte Acervo Digital da Biblioteca Nacional.
Como seria, à época, alguém não "decentemente vestido"?
 
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

POÇOS DOS PALACETES

Rara imagem de Poços de Caldas, sem data precisa. À direita é possível observar os antigos Cine Theatro Polytheama e Grand Hotel, ao lado da Prefeitura.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

AVENIDA JOÃO PINHEIRO

Antigo postal mostra a Avenida João Pinheiro, a mais importante de Poços de Caldas, que liga a zona oeste ao centro da cidade. Sem data definida.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

POÇOS DE CALDAS, 1955

Magnífica contribuição que o Memória de Poços de Caldas recebe da Sra. Leila Kyomi Nakasone: um belíssimo conjunto de materiais datados de 1955, quando seus pais -Sra. Líria e Sr. Jorge- aqui estiveram para a lua de mel. Confira!

Bilhete do Expresso Brasileiro Viação Limitada, com data da chegada do casal.

Receituário de banhos sulfurosos do Instituto Mário Mourão. O Palacete da Rua Junqueiras, 555, hoje funciona como anexo da Câmara Municipal.

Cartões das lojas A Primavera e Casa Nova América, que não existem mais.

Bilhete Postal do Hotel Aurora. A Caixa Postal 84, que era do hotel, hoje é de uso da empresa em que trabalho.

Recibo da hospedagem nos dias 27, 28, 29 e 30 de julho de 1955, no Hotel Aurora, apto. 28. O hotel foi demolido e em seu lugar construído o Carlton Plaza, no final da Rua Junqueiras.

À Sra. Leila, os mais sinceros agradecimentos por salvar essas preciosidades e pela gentileza de dividir esse pedaço da história de sua família e de Poços de Caldas.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ETIQUETAS DE BAGAGEM


"Segundo alguns historiadores as etiquetas de bagagem surgiram por acaso na década de 1880, quando alguns viajantes começaram a recortar os logotipos de papéis timbrados ou envelopes de hotéis da época e colar nas suas malas, para decorar e mostrar por quais lugares haviam passado durante suas férias.

As mais antigas referências a este costume que se tem notícia vem do ano de 1885, quando etiquetas de bagagem foram coladas em uma mala de um viajante da Riviera Francesa. O costume rapidamente expandiu-se e logo foram vistos adesivos de bagagem em países como Áustria, Alemanha, França e Holanda. À medida que a tecnologia de impressão ia se aprimorando, mais sofisticados e bonitos iam ficando as etiquetas de bagagem.

Embora não se tenha estudos específicos sobre quando as etiquetas chegaram a América Latina ou de qual país da região elas se popularizaram primeiro, as mais antigas etiquetas que se encontram por aqui são de cidades como Buenos Aires, Montevidéu e Rio de Janeiro. Porém, é impossível afirmar com certeza em qual cidade o hábito começou", diz o site São Paulo Antiga.

Em Poços de Caldas não foi diferente, conforme atesta a seleção de etiquetas de bagagem acima. 

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 26 de março de 2015

RAMAL DE CALDAS: CURIOSIDADES


Os irmãos Guilherme e Nicolau Rehder empreitaram a construção, iniciada em 1873, do trecho Mogi-Mirim a casa Branca, no interior de São Paulo, da Cia. Mogyana.

Esse trecho da ferrovia passava nas terras de São João da Boa Vista, naqueles tempos ainda uma vila. Em 1878, a Cia. Mogyana construiu ali uma estação, que recebeu o nome de Caldas, mais tarde denominada Engenheiro Mendes.

Em 1883 iniciou-se a construção do Ramal de Caldas, ligando a então estação paulista de Caldas a Poços de Caldas, passando por São João da Boa Vista. Não havendo acordo com os proprietários de terras sobre a cessão de áreas para a passagem dos trilhos, uma nova estação acabou sendo construída no vilarejo de Bom Jesus de Cascavel, mais tarde denominada Aguaí.

Para a obra do Ramal de Caldas foi contratado o engenheiro polonês Alexander Brodowsky, que tornou-se famoso por resolver o problema de ascensão da ferrovia no trecho de serra até Poços de Caldas.

A construção foi dividida em duas seções: da estaca zero até o km 42, contratada com Joaquim Gomes Netto; do km 42 até o ponto final, km 76, em Poços de Caldas, a responsabilidade foi de Nicolau Rehder.

O trecho de serra entre Águas da Prata e Poços de Caldas é considerado o de construção mais difícil executado pela Cia. Mogyana. No Túnel ali existente, em uma das entradas, é possível ver as iniciais de Nicolau Rehder, gravadas no cimento.

Uma história curiosa, contada pelos descendentes de Rehder: quando ficou pronta a ferrovia para Poços de Caldas, as pessoas tinham receio de fazer a primeira viagem, por conta do Túnel e dos Pontilhões (o Tajá é o maior deles).

"Nicolau fez uma viagem colocando toda sua família e os operários que trabalharam na construção num vagão, subindo a serra em marcha-ré. Terminada a façanha, disse a todos que o aguardavam na estação final: 'Se nada aconteceu à minha família, nada acontecerá a ninguém'", relata o livro Alemães, Suecos, Dinamarqueses e Austríacos em São João da Boa Vista, de Jaime Splettstoser Junior, fonte das fotos abaixo, de 1910, pertencentes ao acervo do Museu da Cia. Paulista de Ferrovias.

Brodowsky foi nome de uma rua em Poços de Caldas, hoje a Rua Padre Feijó, no centro da cidade.

 
Estação Poços de Caldas
 Trecho da Serra
 Tajá
 Túnel
Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

COUNTRY CLUB

 
Cartão postal do acervo do Memória de Poços de Caldas, circulado em 22 de maio de 1946, mostra o Country Club durante um evento. Observe, à direita, o trem da Cia. Mogyana a caminho da Estação.

Saiba mais sobre o Country Club clicando aqui.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EMPREZA BALNEARIA



Cartão postal do acervo do Memória de Poços de Caldas, circulado entre 1906 e 1917, mostra o complexo Hotel e Balneário que havia em Poços de Caldas, localizado onde hoje é o Parque José Affonso Junqueira

Observe os detalhes: à direita, a construção poligonal abrigava a captação das águas sulfurosas; ao centro, as janelas do Hotel e o passadiço coberto que o ligava ao Balneário, visto à esquerda da imagem.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.

"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 29 de maio de 2014

POÇOS DE CALDAS, 1909

Cartão postal com imagem do centro de Poços de Caldas, onde hoje está a Praça Pedro Sanches. Em primeiro plano a Rua Junqueiras, na qual se observa o antigo Balneário e, junto à torre, o Passadiço Coberto que o ligava ao Hotel.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

OS JARDINS DE DIERBERGER

"Desembarcava em 25 de dezembro de 1890, no Rio de Janeiro, o jovem Jardineiro João Dierberger. Tinha vinte anos e não trazia consigo outra bagagem senão a arte profissional, vontade de trabalhar e vencer nesta parte do novo mundo. Tinha 24 anos ao fundar sua firma.

A segunda geração é representada por João Dierberger Junior e Reynaldo Dierberger, com formação acadêmica concluída em 1919. Ambos se destacaram nas atividades às quais se dedicaram, tendo como base estratégica os cultivares da fazenda Citra.

João, por um lado, se associa a João Carlos Batista Levy, para enviar, de forma pioneira no país, laranjas para o mercado europeu. Reynaldo viria a se tornar figura exponencial na área de Paisagismo. Seu nome ainda está por merecer um estudo que o situe com justiça na história dos jardins no Brasil.

São jardins de residências, como a do Conde Crespi, Henrique Villares, parques como Araxá, Poços de Caldas, Jardim do Ipiranga, Palácio da Guanabara, Praça de Tiradentes em Belo Horizonte, entre muitas outras". Adaptado do texto disponível aqui.

E quais são, afinal, as marcas de Reynaldo Dierberger em Poços de Caldas? Importante lembrar que de 1927 a 1929 a cidade seria administrada pelo Prefeito Carlos Pinheiro Chagas, que executaria as obras planejadas pelo Presidente Antônio Carlos, contratando especialistas de renome nacional: para as obras de água e esgotos os engenheiros Saturnino de Brito e Saturnino de Brito Filho; na edificação da Thermas, do Palace Hotel e do Palace Casino o arquiteto Eduardo Pederneiras; parques e jardins o paisagista Dierberger.

A mais visível intervenção de Dierberger, embora de conhecimento restrito a especialistas, são os jardins do Parque José Affonso Junqueira, notadamente a porção da Praça Pedro Sanches, que mantém muito das características originais do projeto. Compare nas duas imagens abaixo.

Outro projeto importante, e pelo qual boa parte dos poçoscaldenses passa diariamente e quase não se dá conta é a atual Praça Getúlio Vargas, que abrigava originalmente o fabuloso Monumento Minas ao Brasil, que hoje serve até de "poleiro" a crianças e adultos mal educados, na Praça Pedro Sanches. Abaixo estão as imagens do projeto original, a praça em seus melhores dias e a situação atual, com o Relógio Floral.

Dierberger deixou sua marca também no paisagismo do parque da Fonte dos Amores. Em 1929, por interferência do prefeito Carlos Pinheiro Chagas e de Antonio Carlos, Presidente de Minas Gerais, o local tornou-se ponto de visitação. A parte paisagística foi executada por Dieberger, enquanto Giulio Starace foi encarregado de es­culpir a estátua de dois jovens abra­çados, simbolizando o amor.

Na imagem a seguir, uma vista da cidade tomada da Fonte dos Amores, na década de 1940. É possível observar alguns detalhes do paisagismo local.

Há ainda um relato interessante: em 1928, Dierberger tinha uma propriedade em Poços de Caldas, que serviu de sede a uma empresa especializada na cultura de cravos e rosas, para a produção de flor cortada -durante muito tempo Poços de Caldas foi conhecida pelos epítetos "Cidade das rosas" ou "Cidade Rosa".

Os descendentes de Dierberger continuam atuando no setor agrícola, notadamente na produção frutífera e, felizmente, na arquitetura paisagística.

Saiba mais sobre a saga da família Dierberger clicando aqui e conheça uma seleção dos trabalhos históricos, incluindo os de Poços de Caldas, clicando aqui.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ESTAÇÃO MOGYANA E PLACAS

Curiosa foto da Estação Mogyana, nos anos 1930. Observe, no morro, as placas do "Guaraná Champagne" (Antártica) e dos "Chapéos Finos Ramenzoni".

"Fundada no Cambuci em 1894 pelo italiano Dante Ramenzoni, que emigrara de Parma seis anos antes, a fábrica de chapéus deste anúncio viveu seu auge nos anos 50. Na época, seus 1 800 operários produziam 6 000 unidades por dia. Com o sumiço da peça do vestuário masculino, a indústria entrou em decadência e os Ramenzoni passaram a investir na produção de camisas e de papel. Em 1972, quando a fábrica foi vendida, a família mandou confeccionar 25 chapéus de pele de castor e os distribuiu como lembrança aos amigos mais próximos. A nova administração não conseguiu reverter a crise – três anos depois, a fábrica fechou de vez. Fonte: Revista Veja.

"O Guaraná Antarctica foi lançado no mercado brasileiro em 1921, como Guaraná Champagne Antarctica. Além do sabor único, ser um refrigerante natural sempre foi uma de suas principais características. Desde a criação do refrigerante, a Antarctica já comprava o fruto do guaraná diretamente de fornecedores da região de Maués (AM) para produzir o extrato em sua unidade em São Paulo". Fonte: Ambev.

Clique nas imagens do Memória de Poços de Caldas para ampliá-las.
"Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la".